http://crazystupidlove.warnerbros.com/dvd/
Crianças, lição do dia: o amor é absoluto. Sobrevive a traições, divórcios, solteirões incorrigíveis e tantas outras situações inusitadas. Você acredita?
Meu convite hoje é para que mergulhemos nesse mundo cor-de-rosa por algumas horas e nos deixemos levar pelo desejo dos apaixonados. O passeio é menos açucarado do que parece, apesar de levar uma inevitável pitada de pieguice, e pode ser gostoso graças ao ritmo envolvente de Amor a Toda Prova.
Robbie Weaver (Jonah Bobo) é filho de Cal Weaver (Steve Carell) e vive a dúvida sobre o amor eterno justamente em uma das épocas mais complicadas da vida: os 13 anos. É ele que, em meio a todos os dramas de sua família, vai sustentar a essência inocente e fundamental para quem deseja viver um grande amor. E por isso que, no fim, toda essa história de alma gêmea parece tão possível.
É durante um jantar a dois que Emily Weaver (Julianne Moore) pede o divórcio e conta ao marido que o traiu com David Lindhagen (Kevin Bacon), um colega de trabalho. Recém-separado, Cal reaprende a ser solteiro com Jacob Palmer (Ryan Gosling), um expert em conquistar mulheres no bar.
Nesse cenário, experimentamos um pouco de cada tipo de relacionamento: maduro, novo, breve e até mesmo o platônico. O clichê, é claro, está por todo lado, mas é usado com sensibilidade. E para fechar, temos Emma Stone como Hannah, que muda o curso da história e traz a
revelação que nos leva ao mais divertido clímax que assisti nos últimos
meses.
Afinal, o amor verdadeiro e almas gêmeas existem? Às vezes, nem que seja só por algumas horas, é saudável acreditar que sim.
Atenção: Para ler os trechos com spoiler é necessário clicar no título do post, acessando assim a página específica dele. Dessa forma, ao clicar no botão (que fica no meio do texto), a parte oculta do texto será revelada.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Para Sempre (The Vow)
http://www.sonypictures.com/homevideo/thevow/
Eu gosto de pensar que filmes de drama ou comédias românticas estão aí para alimentar aquela parcela de mulheres (e homens também - por que não?) que ainda não desistiram de encontrar aquele único, marcante e verdadeiro amor. Por outro lado, dizem os realistas que isso é coisa de romântico sonhador e que é errado sustentar esse tipo de sentimento.
Não é que eles estejam errados. Mas esses amores existem, sim. Ainda que não sejam esse conto de fadas, tão fácil e espontâneo; eles existem. E que mal há em nutrir esse sonho em um mundo em que relacionamentos começam e acabam como a chama de uma vela de aniversário?
Para Sempre é mais um desses filmes que vêm nos despertar o sentimento de inveja em relação ao casal perfeito. Apaixonados, unidos, essencialmente felizes. Não só acharam um ao outro, como têm essa vida perfeita. Eles não brigam, resolvem seus problemas juntos. Nos primeiros minutos, você já está suspirando e pensando quando é que a vida vai trazer isso para você.
Porém, à parte dos clichês, Para Sempre é um balde de água fria. Nos ensina que essa história de mente separada de coração é bobeira e que basta um instante e uma boa batida na cabeça para acabar com uma linda história de amor. Sim, uma amnésia significa perder qualquer resquício de empatia por aquela pessoa especial. E de forma alguma o filme tenta dizer o contrário.
Mesmo que opte por não fantasiar a situação, a produção traz uma mensagem positiva. Muitos podem ter se decepcionado com o final "sem graça", mas é refrescante ver que, às vezes, é na própria realidade que estão as resposta por nossas ânsias e desejos. O filme é baseado em uma história real, o que o torna ainda mais bonito. E, disso, vem a confirmação: o verdadeiro amor pode superar grandes obstáculos - sem as soluções milagrosas de roteiristas criativos.
Eu gosto de pensar que filmes de drama ou comédias românticas estão aí para alimentar aquela parcela de mulheres (e homens também - por que não?) que ainda não desistiram de encontrar aquele único, marcante e verdadeiro amor. Por outro lado, dizem os realistas que isso é coisa de romântico sonhador e que é errado sustentar esse tipo de sentimento.
Não é que eles estejam errados. Mas esses amores existem, sim. Ainda que não sejam esse conto de fadas, tão fácil e espontâneo; eles existem. E que mal há em nutrir esse sonho em um mundo em que relacionamentos começam e acabam como a chama de uma vela de aniversário?
Para Sempre é mais um desses filmes que vêm nos despertar o sentimento de inveja em relação ao casal perfeito. Apaixonados, unidos, essencialmente felizes. Não só acharam um ao outro, como têm essa vida perfeita. Eles não brigam, resolvem seus problemas juntos. Nos primeiros minutos, você já está suspirando e pensando quando é que a vida vai trazer isso para você.
Porém, à parte dos clichês, Para Sempre é um balde de água fria. Nos ensina que essa história de mente separada de coração é bobeira e que basta um instante e uma boa batida na cabeça para acabar com uma linda história de amor. Sim, uma amnésia significa perder qualquer resquício de empatia por aquela pessoa especial. E de forma alguma o filme tenta dizer o contrário.
Mesmo que opte por não fantasiar a situação, a produção traz uma mensagem positiva. Muitos podem ter se decepcionado com o final "sem graça", mas é refrescante ver que, às vezes, é na própria realidade que estão as resposta por nossas ânsias e desejos. O filme é baseado em uma história real, o que o torna ainda mais bonito. E, disso, vem a confirmação: o verdadeiro amor pode superar grandes obstáculos - sem as soluções milagrosas de roteiristas criativos.
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