http://www.oliverstone.com/natural-born-killers/
Mickey (Woody Harrelson) e Mallory Knox (Juliette Lewis) são sexys, divertidos, imprevisíveis e mortais. Seu objetivo, se é que há um premeditado, é se libertar das correntes de seus passados cruéis e superar o mundo que até então os ignorou. Para isso, percorrem cidades americanas deixando atrás de si um rastro de sangue e cada vez mais fãs de seu brutal estilo de vida.
O diretor que nos leva ao alucinante universo dos dois personagens – e sem economizar na violência – é Oliver Stone. Seu tom é um tanto caricato, por um lado suavizando o que poderia ser um longa muito mais pesado e, por outro, deixando sua crítica à sociedade da época muito bem marcada. A manobra lembra o estilo de Quentin Tarantino em alguns aspectos, que por acaso é o autor do roteiro original da história.
A narrativa quase surreal é levada pela fotografia, edição e efeitos visuais. Às vezes é difícil dizer o que está de fato acontecendo e o que é figurativo. A linguagem distinta já começa em uma das primeiras cenas, com câmeras em diversos ângulos e uma edição toda recortada. Na minha opinião, o estilo deu bastante personalidade ao filme e enriqueceu o resultado final.
Uma trama satírica, crítica e sangrenta protagonizada por um casal de desajustados. Indicado para fãs de violência, serial killers e para quem não quer perder grandes referências do cinema.
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